O deputado federal Damião Feliciano (União) não foi consultado sobre a provável filiação do prefeito Bruno Cunha Lima, hoje no PSD, na legenda. Pelo menos foi isso que ele deixou a entender hoje em entrevista na Rádio CBN. Feliciano 'reclamou', de forma polida, da postura do senador Efraim Filho (União) em conduzir o processo.

"Falta um diálogo mais apurado", resumiu.

Feliciano, contudo, afirmou que não fará objeção à chegada de Bruno no partido, mas deixou claro que faz parte da base do governador João Azevêdo (PSB) e que apoios em 2024 ainda precisarão ser discutidos.

Na prática, Damião ficará em uma situação incômoda: dificilmente seu grupo apoiará Bruno à reeleição, mesmo ele vestindo a mesma camisa partidária. A tendência é de que se mantenha na base de João, apoiando uma candidatura lançada por ele. Seria mais coerente.

Mas, não custa lembrar, que coerência não é o "forte" de Feliciano. Basta lembrar que ano ado, em nome da sobrevivência política, ele pulou de um partido de centro-esquerda para um de centro-direita. E por aí vai...